"É o amor que sinto,
Numa pétala de rosa vermelha
Leve, como se todo o vento
Suspendesse pra sempre
É o amor sim
Num buquê de rosas
Que voam e num momento
Esvoaçam ao céu
É o amor
Aberto na Primavera floral
Pétala vermelha que em crescimento
Suspende toda a sua castidade
É o amor
Nas dunas nuas escondidas do sal
Camas, do verão nosso alimento,
Suspensas em sua sensualidade.
É o amor
Sem nostalgia nem muito menos mal
Só se entregando a um total firmamento
Só de estrelas como testemunhas
Sem enganos nem muito menos medos,
Sem lágrimas e nenhum segredo,
De nossos corpos movimentados para todos os lados e formas
De nossas almas somente a verdade.
É nosso amor ao amor
Uma dia perguntamos, afinal ,
Se nunca tivemos tristezas
Se não tivemos fragilidades,
Nós diremos em alta voz,
Com vaidade,
Que só nos dois tivemos
E que foi surgindo dos pós encontros
Que levantou nossa vontade
É este o amor e o desejo
É esta brisa imortal que sinto e quero
Soprada de nós sem ser vento
Apenas sopradas de forma única e para sempre,
De nossas almas numa única unidade de amar
Desejos e amor."
(Vinicius Paiva)
